O laboratório de Ictioplâncton do INEO/GERPEL desenvolve estudos e presta serviços sobre as diferentes fases de desenvolvimento inicial (ovos, larvas e juvenis) de peixes nos diferentes corpos hídricos do país.
Os resultados obtidos possibilitam determinar formas de manejo que visam à preservação de habitats prioritários para a manutenção das espécies de peixes.
Entre as análises realizadas estão:
– Distribuição espacial e temporal do ictioplâncton;
– Identificação e descrição de ovos, larvas e juvenis;
– Identificação de locais e períodos de reprodução;
Dando sequência, após as coletas, as amostras passam por um processo de triagem (separação) e identificação até o menor nível taxonômico possível.
O laboratório de Ictioplâncton possui uma coleção de ovos, larvas e juvenis de várias regiões do país, a qual dá base ao desenvolvimento de pesquisas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Além disso, prestamos consultoria à comunidade externa nas diferentes bacias hidrográficas brasileiras.
Amostragem de Ictioplâncton
As amostragens são realizadas basicamente de quatro formas:
i) Sistema de arrasto contínuo ou pontual, na subsuperfície, com auxílio de redes de plâncton do tipo cônico-cilíndricas de malha 0,500 mm e fluxômetro (Flowmeter) acoplado à boca para a obtenção do volume de água filtrada;
ii) Sistema estacionário, na subsuperfície e fundo, com auxílio de redes de plâncton do tipo cônico-cilíndricas de malha 0,500 mm e fluxômetro (Flowmeter) acoplado à boca para a obtenção do volume de água filtrada;
iii) Sistema de cerco (recrutamento), na região litorânea de reservatórios, com auxílio de redes de arrasto com malha 5,00 mm e comprimentos variados;iv) Sistema de visualização, na região litorânea de reservatórios em ambientes estruturados (paliteiros, capim, macrófitas), com auxílio de peneirão e puçás com malha 0,500 mm.