O Laboratório de Macroinvertebrados realiza trabalhos de monitoramento nos diferentes corpos hídricos do país, tais como reservatórios, rios e lagoas. Esse trabalho tem por finalidade desenvolver informações limnológicas para o uso sustentável dos ecossistemas aquáticos continentais.
Para isso, após o processo de identificação taxonômica, o laboratório avalia a qualidade da água, baseado no Biological Monitoring Working Party System (BMWP). Assim, a somatória de valores atribuídos a cada família de macroinvertebrados é determinada de acordo com a tolerância (sensibilidade a poluentes orgânicos) e conforme a sua capacidade de sobreviver em diferentes situações de qualidade da água.
As atividades realizadas pelo laboratório são:
– Avaliação de padrões de distribuição, abundância, riqueza, diversidade e equitabilidade;
– Correlação da distribuição espacial e temporal com fatores ambientais;
– Verificação de possível influência dos parâmetros físicos e químicos da água, e do sedimento na comunidade bentônica;
– Identificação de medidas mitigadoras possíveis de serem tomadas.
Por fim, os organismos identificados são armazenados e fixados em álcool 70%, e etiquetado com informações do local, mês, ano e espécie.
Amostragem de Macroinvertebrados
Com objetivo é obter a maior diversidade, de modo a garantir a máxima proximidade ao número de espécies que habitam o ambiente, são realizadas amostragens de organismos bentônicos.
Assim, com o auxílio de redes coletoras do tipo “hand-net”, seguindo o método de “Kick-Sampling” (amostragem qualitativa) e com o auxílio de draga do tipo Petersen (amostragem quantitativa), são realizadas as demonstrações.
Após as amostragens da comunidade bentônica, os indivíduos capturados são armazenados em álcool 70% e transportados ao laboratório, local onde passam por um processo de triagem e identificação ao menor nível taxonômico possível.